terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Não sei me definir. Essa estranha sensação me faz pensar que a interrogação pode estar me preenchendo. Poderia falar do que eu gosto e do que não gosto, será?

Girassol, coruja, azul, preto, cachoeira, nuvens de algodão, tardes ensolaradas, música popular brasileira, a neve caindo pelo corpo, palavras, Wal Mart, dicionários, fotos, livros, rabanada, janeiro, Mãe, vestidos, liberdade, Copacabana, estrelas, água gelada do mar, bolsas, sapatos, viajar, Rio de Janeiro, Flamengo, poucos amigos, gargalhadas, abraço, sinceridade, São Paulo, família, Antonio, casa de Asheville, pessoas, rua vazia, coca light, Direito, cores de Almodóvar, espanhol, vida, Mulher, Homem, sexo.

Pombos, amarelo, areia, chuva, tardes de domingo, funk, falsidade, carros, trânsito, Natal, agosto, calor, medo, ansiedade, lixo, falta de assunto, segunda-feira, inglês, Porto Alegre, a falta da palavra desculpas, ignorância, dor, epilepsia, remédios, pepsi, hamburguer, barulho das ondas da minha casa, tempo.

Gosto e não gosto. Mudam, trocam de lugar. E assim, o questionamento sempre existe. Tenho medo de descobrir quem sou.

"Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da"

Não sei escrever.

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