quarta-feira, 27 de maio de 2009

A vida. O bem maior. Pela vida, nos entregamos à alegria, a tristeza. Com a vida, caímos e levantamos. E vivendo, aprendemos a valorar sentimentos tão essenciais ao ser humano: o amor, o carinho, a união, a caridade, a amizade e a renúncia.

A renúncia é capaz de nos completar sem que percebemos. Renunciar ao que nos faz mal é um elo necessário para que tudo volte ao seu eixo. Renunciar as dores. Renunciar ao excesso. Renunciar a tristeza. Aprendi a renunciar, como aprendi a amar. Desta forma, consigo caminhar e me libertar de coisas que achamos que são eternas, ou que precisamos para o nosso caminhar.

Mais um ano se passou. Meu último aniversário estive longe do meu país, mas vivendo intensamente o amor, o carinho, a união, a amizade e a renúncia. Renunciei temporariamente coisas, para estar ao lado de quem amo: minha irmã, meu afilhado e meu cunhado. Lembro do bolo do Brasil, que fizeram pra mim. Lembro do bolo no trabalho. Lembro do chantilly na cara e do banho de água. Comemoração americana é rápida, mas é intensa. Depois de um ano, vejo o quanto aprendi, e o quanto ganhei.

Quantas coisas aconteceram. Muito trabalho. Tatuagens. Estados Unidos. Despedida. Lágrimas. Amigos americanos, latinos, brasileiros e um tchau. Antonio, maior amor. Mariana, vida. Vicente, aprendizado. Vovó Anna, anjo vivo. Mãe, paixão. Alan, desabafos. Patrícia, doação. Allana, vida. Tia Tininha. Incondicional. Tio Leo. Amigo. Hanna. Iluminada. Marcus, amado. Rebecca, carinho. Tia Fafá, alegrias. Tio Leo, lembranças. Tia Dora, dor. Saudades. Rodrigo, Papai, Vovô. Pessoas. Amigos. Movimento. Emails. Tentativas. Saúde. Nascimento do Pedro. O retorno a faculdade (que vitória). A coluna melhorando. Crises. Desmaios. Saúde. São Paulo. Rio de Janeiro – como eu te amo. Receita Federal. Trabalho. Amigos. Tristezas. Muitas tristezas. Distância. Fraca. Remédios. Ausência. Coragem.

Mais um ano se passou, e a vida continua sendo o bem mais importante...

Dedico a minha vida: (1Coríntios 13, 1-13)

1"Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente. 2Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada. 3Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria. 4O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. 5Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. 6Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. 7Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá. 9Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. 10Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado. 11Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança. 12Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido. 13Agora, portanto, permanecem Estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor."